terça-feira, abril 01, 2008

Suspensão da comercialização de Depuralina

Suspensão da comercialização do suplemento alimentar Depuralina

1. Na sequência de notificações de três casos graves de doença aguda, e após análise por especialistas da Direcção-Geral da Saúde, do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura e do INFARMED, concluiu-se pela existência de fortes suspeitas de associação causal entre a utilização de Depuralina e o aparecimento de episódios tóxicos graves, nomeadamente choque anafiláctico e hepatotoxicidade.

2. Identificada a situação pelos dispositivos de alerta, e à luz do princípio da precaução e por razões de protecção da Saúde Pública, foi determinada a suspensão imediata da comercialização do suplemento alimentar Depuralina.

3. Recomenda-se aos consumidores de Depuralina que suspendam o consumo do produto, e, caso apresentem qualquer alteração do seu estado de saúde, consultem de imediato o médico.

Fonte: DGS

Infarmed esclarece não ser autoridade competente para regular suplementos alimentares

A área dos suplementos alimentares é fiscalizada pelo Gabinete de Planeamento de Políticas, do Ministério da Agricultura, e pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), e não pela Autoridade dos Medicamentos, esclareceu hoje o Infarmed.

O esclarecimento surge na sequência da notificação de três reacções adversas graves, que podem estar associadas ao consumo do suplemento alimentar Depuralina, cuja venda foi hoje suspensa.

Em comunicado, a Autoridade Nacional do Medicamento informou ter dado conhecimento das suspeitas das reacções adversas às entidades competentes, mas que não lhe compete fiscalizar os suplementos alimentares.

“O Infarmed, como é seu dever, dará todo o apoio técnico-científico às referidas entidades, dentro das suas áreas de competência”, lê-se ainda no comunicado.

Fonte: Público (01.04.2008 - 12h58 Lusa)
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Empresa admite recorrer à Justiça caso Ministério não recue na suspensão da venda

A empresa que comercializa o suplemento alimentar Depuralina em Portugal admite recorrer à Justiça caso não obtenha do Ministério da Agricultura respostas para a suspensão da venda do produto decretada terça-feira, disse hoje fonte da empresa.

Em conferência de imprensa, Miguel Angel Isidro, o director técnico e do laboratório da empresa que comercializa a Depuralina em Espanha, Portugal e Bélgica, informou que irá reunir-se hoje com o Ministério da Agricultura em busca de respostas para a suspensão.

O responsável diz esperar que na reunião com o Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura fiquem esclarecidos quais os motivos da suspensão da venda do produto e que a situação volte a ser a mesma que era na segunda-feira.

Caso não obtenha os "esclarecimentos, a empresa reage em conformidade", referiu o responsável que admitiu recorrer aos tribunais "como qualquer outra pessoa que seja pisada e alvo de uma injustiça".

Fonte: Público (02.04.2008 - 13h54)
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