O Mosteiro dos Jerónimos é uma obra fundamental da arquitectura manuelina. O risco inicial é de Boitaca (1502), que lançou os fundamentos da igreja e do claustro, e cuja campanha de obra inclui os arranques do portal principal, actualmente abrindo para um nártex abobadado formado pelo varandim coberto que estabelece ligação com as arcadas do corpo fronteiro (onde está sediado o Museu Nacional de Arqueologia). O portal é em arco polilobado, abatido, encimado por representações alusivas ao mistério de Belém. De cada lado da entrada destacam-se, sobre mísulas, as estátuas de vulto de D. Manuel e de D. Maria.
A meio da fachada Sul, voltada para o Tejo, rasga-se o belo pórtico de João de Castilho, estruturado ao modo de monumental relicário de ourivesaria, sobrepujado pela estátua da Virgem de Belém e o Arcanjo S. Miguel, e decorado com esculturas dos Apóstolos, Profetas, Doutores da Igreja, Sibilas e anjos. No registo inferior, ao centro do mainel que divide a porta, uma estátua do Infante D. Henrique. O portal é ladeado por dois janelões de arco redondo.
A igreja é de planta longitudinal, em cruz latina, com três naves cobertas por abóbada única, rebaixada, apoiada em oito pilares octogonais de grande altura. Sistema que possibilita a criação de um espaço transparente, unificado e luminoso. A actual Capela-mor, Maneirista, é da autoria de Jerónimo de Ruão e guarda os túmulos, classificados de D. Manuel I, D. Maria, D. João III e D. Catarina. O belo retábulo-mor é de autoria de Lourenço de Salzedo, pintor régio. No transepto estão os túmulos de D. Sebastião e do Cardeal D. Henrique e, no primeiro tramo do sub-coro, estão os cenotáfios de Luís de Camões e de Vasco da Gama.
O Claustro, a Norte, é de dois andares abobadados decorado com motivos relevados cristológicos, pontuados por heráldica régia. A Casa do Capítulo, a Nascente do Claustro, foi reconstruída em 1884 e alberga o túmulo de Alexandre Herculano. No Refeitório, paralelo à parede Oeste do Claustro e coberto por uma única abóbada abatida e polinervada, conserva-se uma pintura de Avelar Rebelo representando São Jerónimo.
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A meio da fachada Sul, voltada para o Tejo, rasga-se o belo pórtico de João de Castilho, estruturado ao modo de monumental relicário de ourivesaria, sobrepujado pela estátua da Virgem de Belém e o Arcanjo S. Miguel, e decorado com esculturas dos Apóstolos, Profetas, Doutores da Igreja, Sibilas e anjos. No registo inferior, ao centro do mainel que divide a porta, uma estátua do Infante D. Henrique. O portal é ladeado por dois janelões de arco redondo.
A igreja é de planta longitudinal, em cruz latina, com três naves cobertas por abóbada única, rebaixada, apoiada em oito pilares octogonais de grande altura. Sistema que possibilita a criação de um espaço transparente, unificado e luminoso. A actual Capela-mor, Maneirista, é da autoria de Jerónimo de Ruão e guarda os túmulos, classificados de D. Manuel I, D. Maria, D. João III e D. Catarina. O belo retábulo-mor é de autoria de Lourenço de Salzedo, pintor régio. No transepto estão os túmulos de D. Sebastião e do Cardeal D. Henrique e, no primeiro tramo do sub-coro, estão os cenotáfios de Luís de Camões e de Vasco da Gama.
O Claustro, a Norte, é de dois andares abobadados decorado com motivos relevados cristológicos, pontuados por heráldica régia. A Casa do Capítulo, a Nascente do Claustro, foi reconstruída em 1884 e alberga o túmulo de Alexandre Herculano. No Refeitório, paralelo à parede Oeste do Claustro e coberto por uma única abóbada abatida e polinervada, conserva-se uma pintura de Avelar Rebelo representando São Jerónimo.
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Vídeos: Mosteiro dos Jerónimos
ola. :) estava a ver aqui uns blogs e encontrei este. Tenho a dizer que gosto bastante deste blog, principalmente por causa dos videos sobre os Jerónimos, pois eu fiquei encantada por este mosteiro.
ResponderEliminarOs meus cumprimentos.